quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Infográfico_ Córtex cerebral


Olá friends do cérebro! hoje estamos compartilhando mais um excelente infográfico do córtex cerebral. Desta vez, estaremos mostrando um infográfico elaborado pelo site neuropsicopedagogianasaladeaula.
Abaixo, segue uma explicação de cada item deste maravilhoso infográfico:

Lobo frontal - Responsável pela elaboração do pensamento, planejamento, programação de necessidades individuais e emoção.

Lobo Parietal - Responsável pela sensação de dor, tato, gustação, temperatura, pressão. Estimulação de certas regiões deste lobo em pacientes conscientes produzem sensações gustativas. Também está relacionado com a lógica matemática.

Lobo temporal - É relacionado primariamente com o sentido de audição, possibilitando o reconhecimento de tons específicos e intensidade do som. Tumor ou acidente afetando esta região provoca deficiência de audição ou surdez. Esta área também exibe um papel no processamento da memória e emoção.

Lobo Occipital - Responsável pelo processamento da informação visual. Danos nesta área promove cegueira total ou parcial.

Cerebelo - Responsável pela manutenção do equilíbrio e pelo controle do tônus muscular e dos movimentos voluntários, bem como pela aprendizagem motora. Dependemos do cerebelo para andar, correr, pular, andar de bicicleta, entre outras atividades.

Tronco Cerebral - atua junto com a medula espinhal para controlar as funções vitais, como o batimento regular do coração, a pressão sanguínea e a respiração. Mas a função mais importante do tronco cerebral é controlar a consciência, desligando as atividades do cérebro quando dormimos e ligando quando acordamos. Mesmo quando dormimos o tronco cerebral controla e confere nossas atividades vitais, mantendo o corpo funcionando.


Fonte:
http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

'Neuromarketing': a ciência pode prever o que vamos comprar?

Os anunciantes têm usado por muito tempo a ciência para perscrutar dos consumidores cérebros, hoje 'neuromarketing' deu-lhes o poder de aprofundar o nosso subconsciente, encontra Alex Hannaford


Em 2008, uma equipe de cientistas na Alemanha, publicou um estudo que mostra como o cérebro prepara inconscientemente nossas decisões. O estudo mostrou que vários segundos antes de decidirmos conscientemente o que vamos fazer,o resultado pode ser previsto, olhando para a atividade inconsciente em nossa massa cinzenta .
Os pesquisadores, do instituto max planck em Leipzig, disse aos participantes do estudo que eles poderiam decidir livremente se queriam pressionar um botão com mão esquerda ou direita, sempre que eles queriam, mas eles tiveram que se lembrar no momento em que eles sentiram que tinham feito a sua mente.Eles descobriram que era possível prever a partir de seus sinais cerebrais que opção eles escolheriam sete segundo antes que eles conscientemente fizessem sua decisão.
"É tudo muito Minority Report ", diz Steve Sands, referindo-se a Tom Cruise filme em que um departamento de polícia especial, conhecida como "Pré-Crime" rastreia criminosos com base no conhecimento fornecido por médiuns. "Mas não estamos muito longe disso agora."
Na verdade, é incrível como Sands próximos é. Nos últimos 20 anos, de seu laboratório em El Paso, Texas, ele está usando a tecnologia para olhar para dentro de nossas cabeças e mostrar o que os consumidores realmente se sente, ao contrário do que pensam os comerciantes que sentimos. Usando testes de EEG (essencialmente uma touca de plástico completa com eletrodos para medir os sinais do cérebro), a ressonância magnética funcional (fMRI, que mede a atividade do cérebro, olhando para mudanças no fluxo sangüíneo), e tecnologia de rastreamento ocular, neuromarketing , como é conhecido, revolucionou completamente o mundo da publicidade e marketing.
Sands se senta à minha frente, parecendo relaxado em uma camisa branca e jeans. Em seu escritório há uma moldura 1995 capa da Newsweek na parede com a manchete: "A nova ciência do cérebro: por que homens e mulheres pensam de forma diferente."


domingo, 7 de julho de 2013

sábado, 6 de julho de 2013

A linguagem no cérebro

  A linguagem é parte fundamental em qualquer construção social em qualquer contexto cultural. Sem a linguagem podemos dizer que não existiria  civilização.Diante dessa importância é indispensável entendermos melhor como funciona a linguagem para podermos estabelecer estratégias para desenvolve-la e preserva-la.

A maioria das pessoas tem as principais áreas da linguagem situado no lado esquerdo do cérebro. Porém, existem poucas exceções de pessoas que possuem esta habilidade nos dois lados  e alguns ainda a tenha no lado direito. As principais  e mais conhecidas áreas da linguagem são as áreas de broca e wernick


Áreas da linguagem

Área de wernicke

Esta área está localizada no lobo temporal superior, adjacente aos córtices occipital e parietal e tem como principal função a compreensão e entendimento das palavras. Uma lesão na área de wernicke, conhecido como afasia de wernicke incapacita a pessoa a assimilar os sons  para  formar pensamento coerente sobre o que se está escutando.

Localizaçao da área de wernicke no lobo temporal

Como funciona?

Quando ouvimos alguém falar, as palavras dessa pessoa passa pelo canal auditivo e se transforma em sinais elétricos para serem processadas no córtex auditivo (área de wernicke) onde serão decodificadas.. No entanto, a área de wernicke decodifica as palavras juntamente com outras áreas no cérebro envolvidas com emoção e entonação.  A amígdala por exemplo,  é responsável por decodificar o tom emocional da fala para possibilitar uma adequada reação emocional. Assim, para um entendimento mais completo da fala, além da decodificação na área de wernicke (no hemisfério esquerdo),  também no lobo temporal anterior e no córtex frontal (nos dois hemisférios) o significado das palavras se torna completo. Lembrando que o som da fala para  para ser efetivamente compreendido deve  fazer também associação com a memória.


Área de Broca

Esta área está localizada no lobo frontal. Sua função principal é articular as palavras. Mas antes que as palavras sejam articuladas, passam como vimos pela àrea de wernicke. Uma vez compreendidas na área de wernicke,  as palavras chegam na área de Broca  através de um feixe de fibras nervosas chamado fascículo arqueado. Depois da área de Broca, as palavras são direcionadas ao córtex motor transformando as palavras em som por meio do movimento da boca , língua e maxilar.

Veja estes exemplos: 



Por hoje acho importante que você se concentre nesta apresentação básica sobre  como funciona a linguagem falada.Ao longo de nossas postagens, estaremos nos aprofundando mais acerca deste assunto relacionando-o com outros importantes aspectos do desenvolvimento cerebral e sua aplicabilidade na vida diária das pessoas.

Qualquer dúvida, sugestão e crítica fique  vontade para utilizar a área de comentários. Sua contribuiçao será sempre muito bem recebida.

fabio junio almeida prates.


fonte:
Mente cérebro-livro do cérebro- memória, pensamento e consciência- vol3- Linguagem pg 185.








domingo, 30 de junho de 2013

O sorriso no cérebro

 
Se tem uma coisa que não fica fora de nosso caminho são as situações causadoras de estresse. Desde que acordamos até o retorno para casa somos desafiados a conter nossa expressão de odio e indignação. O estresse  como fator de proteção e sobrevivência sempre existiu. Mas especialmente neste século, o estresse ganhou uma nova roupagem que vai além de simplesmente proteger. Talvez por esta razão, quando se fala em estresse a primeira imagem que surge na cabeça das pessoas seja de uma coisa ou um sentimento nocivo. A verdade porém, é que  do ponto de vista biológico, o estresse pode ser uma experiência negativa, positiva ou neutra. Tudo é uma questão de interpretação. E com base na interpretação pessoal de cada um, duas pessoas diante de um mesmo problema podem apresentar sentimentos diferentes também. Um pode rir , enquanto o outro chora e exaspera . Enquanto um outro ainda  prefere não externar nada. Permanecendo totalmente neutro. Tudo isso diante de um mesmo fato.
   Mas o assunto principal de hoje não é o estresse. Mas sim seu contraponto__ O sorriso. O sorriso é a arma mais eficiente que se conhece para  interpretar de uma forma positiva os fatos irritantes  e desafiadores do dia a dia. É como se os óculos embasados estivesse dando lugar a um óculos limpo e multifocal. É uma mudança radical na forma de ver os acontecimentos, que lança luz sobre o  espectro escuro de uma vida entremeada de sabores amargos e insípidos. É impressionante o poder magnético de um  sorriso. Uma pessoa que vive transmitindo ao mundo um sorriso verdadeiro sempre atrai pessoas que disputam um lugar ao seu lado. E cá pra nós: é realmente muito agradável está ao lado de uma pessoa simpática que faz questão de viver com uma verdadeira expressão de sorriso no rosto. Mas não é só de pessoas: gostamos também de rir de situações e lugares. Como é bom ouvir aquela piada ou aquele episódio em que mal atrapalhado fez você cair diante das pessoas.
   Rir sem sombra de dúvidas trás bem-estar para todo o corpo em todos os sentidos. Mas e no cérebro?...quais circuitos são ativados no momento em que estamos rindo? Bom, A neurociência explica: a ilustre neurocientista suzana herculano houzel numa coluna da revista mente cérebro de abril, explica que diante de situações  engraçadas, ou diante de uma piada ou mesmo um simples agrado, já é suficiente para ativar seu sistema de recompensa que se encarrega de organizar os movimentos automáticos involuntários da expressão facial. Esses movimentos são as conhecidas ruguinhas no canto dos olhos, a elevação dos cantos da boca e a contração dos músculos orbiculares dos olhos. Ela explica ainda que junto com o sistema de recompensa um outro sistema que registra as causas do sorriso - o córtex orbitofrontal é que torna possível gargalharmos novamente diante de pessoas ou lugar que nos lembre a causa do sorriso. esta parte do cérebro é responsável por nos fazer associar eventos e lugares, o que nos  faz sorrir mais uma vez.
 A relação do sorriso no cérebro não está totalmente compreendido. Sabe-se que o sorriso funciona  como uma resposta emocional. Mas cientistas e pesquisadores através de exame de eletroencefalograma (EEG) observaram que o sorriso envolve varias áreas cerebrais que trabalham em total sintonia.
O que os pesquisadores observaram foi que a parte esquerda do córtex cerebral é responsável por analisar as palavras e a estrutura da piada. O lobo frontal, parte do cérebro envolvido nas respostas emocionais e sociais torna-se ativo. O lado direito do cérebro faz a analise intelectual da palavra ou piada e enxergar seu sentido.Por fim temos a ativação da região motora responsável pela articulação da boca  e todas as outras respostas físicas à piada.
Em razão da importância do sorriso a gelotologia (a ciência do riso) está ganhando cada vez mais espaço.Gelotologistas  chegam a concluir que o riso é a mais antiga forma de comunicação. E é tanta verdade essa consideração que basta observarmos um bebê  que perceberemos que o riso vem antes da linguagem..

Ainda bem que o sorriso é um dom natural humano. Imagina se precisássemos entender todas as razões cientifías sobre o riso para só depois darmos boas gargalhadas.

Espero que você tenha bons motivos para sorrir. Se você não tem, começe agora mesmo a inventar. Tenho certeza que valerá a pena .

Boas gargalhadas.








Marshall Brain.  "HowStuffWorks - Como funciona o riso".  Publicado em 01 de abril de 2000  (atualizado em 18 de julho de 2008) http://saude.hsw.uol.com.br/riso4.htm  (14 de abril de 2013)

Suzana herculano-houzel. Livro- "pílulas de neurociência"- A beleza do sorriso.pag 36.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Infográfico do cérebro de um autista

   Hoje estou aqui para abordar mais uma vez acerca do autismo. Se você não leu minha primeira postagem sobre autismo é só acessar este link: Autismo-nosso-grande-desafio

   Mas hoje gostaria de compartilhar um importante Infográfico que mostra de uma forma muito clara as alterações neuronais e os  sintomas mais frequentes de um autista. Espero que este infográfico traga mais luz sobre este tema complexo e desafiador para cientistas e pessoas no mundo todo. Afinal de contas, segundo uma estimativa da ONU existe cerca de 70 milhões de pessoas autista no mundo. Grande abraço a todos.













Fonte: http://www.folha.uol.com.br/,


domingo, 7 de abril de 2013

Usamos apenas 10% da capacidade cerebral....Mito ou verdade?

 
Ao ser questionada no programa Roda viva exibido no dia 25/03/2013  se é verdade  que usamos apenas 10% da capacidade cerebral, a neurocientista suzana herculano houzel  respondeu que essa pergunta e afirmação foi a base de toda a sua linha de pesquisa. Ela diz que essa foi a primeira pergunta na lista de questionários que ela passou para seus alunos. Segundo ela, 60% dos alunos de nível superior afirmavam que sim, que eles usavam apenas 10% de sua capacidade cerebral. Foi a partir daí que ela quis saber de onde veio essa afirmação, e porque as pessoas afirmavam de forma definitiva sua capacidade cerebral. Ela disse:
   "Poderia ser porque a cada instante só 10% da massa do seu cérebro funciona. Não é verdade.A gente hoje tem esses exames de imagem funcional que mostram que  o seu cérebro todo está ativo no tempo todo, inclusive quando você dorme. São raros os neurônios que param completamente de funcionar quando você dorme. Outra possibilidade é que você usa só 10% da capacidade do que seu cérebro pode fazer.Mas para você definir que são 10% você terá que ter a referência do que é ter os 100%....nem Eisten que foi referência pra tudo  seria boa referência de 100%.....Outra possibilidade é seria que você usa só 10% das sua células, se fosse verdade se só 10% das células do cérebro são  neurônios"

Confira esta excelente entrevista neste vídeo. Ela fala sobre isso no bloco 02 :


Mas afinal de onde veio esta afirmação de que usamos apenas 10% de nossa capacidade cerebral?
Bom, não existe uma resposta definitiva. O que existe são hipóteses  Alguns atribuem isto a Albert Einstein. O que é questionado pela maioria dos especialistas No entanto, uma outra hipótese mais aceita entre especialistas é que esse mito veio da teoria de reserva de energia do psicólogo americano william james de harvard. Ele afirmava categoricamente que as pessoas desenvolvem apenas 10% de sua capacidade cerebral latente.
Sobre isso, especialistas como o neurologista Barry gordon descreve esse mito como "ridiculamente falso". Outro, como Barry Beyersten, Ph D em psicologia que diz: "se 90% do cérebro é normalmente inutilizado, então danos nessas áreas não deveriam prejudicar seu funcionamento"

Minha opinião é que mitos como esse, são bastantes limitadores e reducionistas. Compartilho o pensamento da neurocientista suzana hercuano houzel quando ela diz que devemos ter sempre em mente de que quando achamos que já chegamos no final. Sempre existe espaço para irmos mais longe.

Esses e outros mitos limitadores que estarei abordando ao longo de minhas postagens

 Portanto meus amigos, está descortinado hoje o mito de que usamos apenas 10% de nossa capacidade cerebral.

Grande abraço a todos.

fabio junio almeida prates


Referências e fontes:

1.FREEMAN, Shanna (28 de dezembro de 2009). 10 mitos sobre o cérebro. HowStuffWorks. Página visitada em 19 de dezembro de 2010.
2.http://pt.wikipedia.org/wiki/Mito_do_uso_de_10%
3.http://noticias.terra.com.br/educacao/voce-sabia/e-verdade-que-usamos-apenas-10-de-nosso-cerebro,1318c087e60ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

sábado, 6 de abril de 2013

O córtex cerebral _divisão cortical e areas funcionais

É impossível ponderarmos nosso conhecimento neurocientifico sem entender o que é, como se divide e como funciona o Córtex cerebral.
O córtex cerebral define-se como a parte mais externa do cérebro, rica em neurônios que se encarregam de funções como: Linguagem, memória, raciocínio crítico, consciência e etc. Sem o córtex seria impossível em caso de um corte ou queimadura por exemplo termos consciência da localidade e intensidade dos danos. Isso porque uma das principais funções do córtex é a identificação consciente das sensações
Está localizado nos dois hemisférios cerebrais: esquerdo e direito, e subdivide-se em lobos : frontal, parietal, temporal e occipital. Esses nomes referem-se aos ossos que recobrem essas regiões.

O entendimento das funções do córtex são bastante complexas e fundamentais para um melhor entendimento do funcionamento do sistema nervoso central.Porém hoje, pretendo deixar um conhecimento basico em linhas gerais da sua composição. Pretendo voltar com este tema  para um entendimento mais profundo.
Para que você tenha uma ideia melhor de como se subdivide o córtex cerebral, criei um infográfico com o resumo dos objetivos e subdivisões de cada Lobo cortical.
Espero que este resumo possa esclarecer o conhecimento básico acerca desta importante área do nosso cérebro

Infográfico


sexta-feira, 5 de abril de 2013

o cérebro e o tempo para registrar saciedade

Para saber quanto tempo nosso cérebro demorar para registrar que está cheio, gostartia de compartilhar um pequeno trecho escrito e um infografico planejado pelo psiquiatra adriano segal


Cérebro demora 20 minutos para registrar que estômago está cheio

Quando estamos com muita fome, o primeiro impulso é comer tudo o que vem pela frente e repetir em seguida – sem falar na sobremesa.
O problema é que o cérebro leva cerca de 20 minutos, a partir da primeira garfada, para registrar que o estômago está cheio. Portanto, quanto mais rápido você se alimentar, mais tenderá a comer e a engordar.

veja infográfico



Fonte: G1- Globo_ Bem estar 27/07/2011

Autismo _Nosso grande desafio

   O autismo se constitui atualmente um dos maiores desafios para psiquiatria. E não é  para menos, já que de acordo com a ONU existem atualmente no  mundo mais de 70 milhões de pessoas autistas, tendo este dado uma grande implicação na forma inadequada de interação social destas pessoas. Na visão de muitos cientistas, é que o autismo aparentemente está crescendo. De acordo com o site autism speak, os dados de prevalência de autismo estão crescendo. E a  dúvida que surge entre especialistas é se esta prevalência tem haver com algum fator ambiental ou se é porque  houve melhora significativa do diagnostico em comparação com há 2 décadas atras. Como veremos, O autismo tem origem incerta, diagnóstico complexo e prognóstico variável

Causa

A causa do autismo ainda é incerta.. O que existe são hipóteses etiológicas que diz por exemplo que a  origem é de caráter biológico. Outros dizem que é simplesmente de origem genética e ambiental, e assim por diante.Na verdade, não há uma causa única para o surgimento do autismo. Tudo concorre para a afirmação de que aspectos biológicos são a principal causa do transtorno autista, embora não haja um marcador biológico definido. Mas devido a grande variabilidade de manifestações autistas já foi levantado por alguns especialistas a hipótese de multicausalidade da gênese autista.

Diagnostico

O diagnóstico é bastante complexo porque algumas condições podem concorrer com o transtorno como: convulsões, constipação crônica, deficiência auditiva e visual, etc. Sem dúvidas nenhuma apenas um sintoma não pode ser usado como critério de determinação do diagnostico autista. Atualmente quem estabelece critérios para o diagnostico é o manual diagnóstico e estatistico (DSM-IV-2000). os critérios utilizados estão baseados em problemas apresentados em três áreas principais, com crianças antes dos três anos de idade:

a) Comprometimento na interação social,
b) Comprometimento na comunicação verbal e não-verbal, e no brinquedo imaginativo,
c) Comportamento e interesses restritos e repetitivos.

Um ponto muito relevante que não pode deixar de ser mencionado, é que estas informações são apenas parâmetros ou referências. Na verdade, um levantamento das principais observações dos familiares mais próximos, desenvolvimento escolar,  histórico familiar, etc é fundamental.

Para uma explicação mais completa leia o que foi escrito a respeito no site http://www.autismo.com.br/principal.php:

"Recomenda-se caracterizar a queixa da família: sinais, sintomas, comportamento, nível de desenvolvimento cognitivo e escolar do indivíduo - quando for o caso, relacionamento inter-pessoal, investigar os antecedentes gineco-obstétricos, história médica pregressa, história familiar de doenças neurológicas, psiquiátricas ou genéticas, analisar os critérios do DSM-IV-TR ou da CID-10, realizar avaliações complementares (investigações bioquímicas, genéticas, neurológicas, psicológicas, pedagógicas, fonoaudiológicas, fisioterápicas), pensar a respeito do diagnóstico diferencial, investigar a presença de co-morbidades, classificar o transtorno, planejar e efetivar o tratamento."




História

A palavra "autismo" tem sido usada a cerca de 100 anos. O termo vem daa palavra grega autos, que significa "eu" ou "voltar pra si mesmo"
A palavra foi usada pela primeira vez pelo psiquiatra austríaco Eugen Bleuler por volta de 1911 para se referir a um grupo de sintomas de esquizofrenia. O medico Leo Kannerfoi o primeiro a descrever o autismo.  No mesmo ano o medico austríaco Hans asperger descreveu o autismo em sua tese de doutorado, "a psicopatia autista da infância".

Prognostico



Tratamento


Embora não haja nenhuma cura conhecida para o autismo, existem tratamentos e abordagens educativas que podem reduzir alguns dos desafios associados com a condição. A intervenção pode ajudar a diminuir comportamentos disruptivos. Os programas educacionais pode ensinar habilidades de auto-ajuda que permitem uma maior independência. Mas, assim como não há um sintoma ou comportamento que identifica os indivíduos com autismo, não há nenhum tratamento que será eficaz para todas as pessoas no espectro.



De um modo geral o tratamento tem 4 objetivos:


1) Estimular o desenvolvimento social e comunicativo;


2) Aprimorar o aprendizado e a capacidade de solucionar problemas;


3) Diminuir comportamentos que interferem com o aprendizado e com o acesso às oportunidades de experiências do cotidiano; e


4) Ajudar as famílias a lidarem com o autismo




Especialistas confirmam que crianças que desenvolve a linguagem tem melhor prognostico 

Homenagem

Em 2007, a organização das nações unidas (ONU) criou o dia mundial da conscientização do autismo, comemorado no dia 02 de abril. Nesta data, são realizados vários eventos ao redor do mundo: monumentos e grandes construções. Por exemplo, são iluminados de azul, a cor que simboliza o autismo, como o prédio Empire State em nova York e CN Tower, em Toronto



Referências:                                                                      

1. wikipedia, Autismo
2. www.autism-society.org/ (improving the lifes of all affected by autism)
3. Psique, revista- Edição 74 - fevereiro/2012 (psicologia preventiva - Dossiê: mistérios e descobertas sobre o universo do autismo)
4. Cozenza, Ramon Livro: Neurociência e educação: como o cérebro aprende - Bookman editora

sábado, 30 de março de 2013

O poder dos Exercícios cognitivos

 

Logo nos primeiros contatos com os conceitos da neurociência, somos ensinados a submeter nosso cérebro a desafios cada vez mais maiores  e inusitados sem o qual não seria possível construirmos nossa história de vida. Como disse  o neurocientista miguel nicolelis na série Cérebro-máquina de aprender, exibido no jornal da globo: "Fazer só palavra cruzada não é a solução, mas usar e manter o cérebro sendo desafiado continuamente, intelectualmente. É quase como um músculo. Se você para de usar o músculo, tem uma atrofia. O cérebro é muito assim"
   E é com base neste conceito que o site "Cérebro melhor"  oferece um poderoso programa de exercícios com o objetivo de melhoras significativas nos processos cognitivos como atenção, memória, linguagem, raciocínio lógico e visão espacial. O que deixa o site com muita credibilidade é que ele foi desenvolvido como o próprio site diz, por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, neurologistas, neurocientistas, geriatras, neuropsicólogos, psicólogos cognitivos e cientistas da educação. O programa de exércicios do site foi desenvolvido e testado na frança pela equipe do Dr Bernard Croisile. No Brasil conta com o apoio e recomendação da neurocientista Suzana herculano houzel. Por tudo isso e muito mais que você só descobrirá acessando e praticando o exercícios propostos no site.


Acesse o site Cérebro melhor http://www.cerebromelhor.com.br e compartilhe conosco seus progressos.

Grande abraço.

fabio junio almeida prates






sexta-feira, 29 de março de 2013

Estimulação magnética transcraniana


   Durante muitos séculos e em diversas civilizações os métodos utilizados pela medicina eram invasivos, ou seja, era necessário que cortasse e perfurasse num processo bastante doloroso partes do corpo humano para aplicação de seus métodos terapêuticos. No entanto, é relevante mencionar que essas civilizações tinham uma estreita ligação com o lado religioso, que fazia com eles usassem por exemplo o método chamado trepanação com o objetivo de expulsar os maus espíritos e demônios dos pacientes. Trepanação é um processo de fazer um buraco no crânio. Segundo historiadores a taxa de sobreviventes à esse método na idade média era cerca de 70%. Mas por volta dos séculos XIV e XVIII essa taxa caiu a zero devido a imperícia dos profissionais da época.

   Hoje graças aos avanços tecnológicos na medicina, os métodos estão cada vez menos invasivos.É o caso da estimulação magnética transcraniana (EMT) que se caracteriza por ser um método terapêutico não invasivo para o tratamento de transtornos psiquiátricos, como a depressão e  transtorno bipolar. Esse tipo de tratamento se constitui em grande alívio e esperança para pacientes que não respondem bem ao tratamento com medicamentos e psicoterapia cognitivo comportamental. Estima-se que a taxa de rejeição é de aproximadamente 25%. E mesmo aqueles que respondem bem ao tratamento com medicamentos, enfrentam o inconveniente dos efeitos  colaterais destes medicamentos. Como exemplo de medicamento com sérios efeitos colaterais  podemos citar os antidepressivos, que podem causar disfunção erétil, retenção urinária, alergias  de pele, náusea, tontura, tremores e etc. 

Como funciona

   A estimulação magnética transcraniana consiste em colocar uma bobina sobre o couro cabeludo. Essa bobina gera um campo magnético que induz uma corrente elétrica e estimula áreas cerebrais  com desordens neurais. A grande vantagem é que diferente dos antidepressivos, a EMT atinge diretamente a area desorganizada especificamente no córtex cerebral. Segundo o médico neurologista rafael higashi do centro médico atenas, a EMT é um dos maiores avanços em termos de tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas . E diz mais: "até pouco tempo atrás para estimular areas cérebrais  não era possível sem fazer cirurgia.Porque antes de estimular, você tem o osso, pele e as meninges. Com a EMT com a biotecnologia, você consegue hoje, estimular exatamente e diretamente areas cerebrais no córtex cerebral para tratar doenças neurológicas e psiquiátricas"
   Explicando mais a fundo, rafael higashi explica que existem determinadas doenças psiquiátricas e neurológicas em que regiões específicas precisam ser ativadas. Como exemplo, temos a depressão, onde uma região chamada dorso lateral do córtex pré-frontal localizada no lado esquerdo está hipoativada, ou seja, que não está ativada.Neste caso através da estimulação magnética transcraniana  nesta região hipoativada é possível tratar e melhorar a depressão.

Origem

   No início do seculo xx dois médicos psiquiatras austríacos Adrian pollacsek e Berthold Beer patentearam na cidade de vienna um aparelho eletromagnético muito semelhante a EMT para tratamento da depressão e neurose. Mas a a EMT como é conhecida hoje em dia foi desenvolvida pelo Dr Antony Barker e colaboradores do departamento de fisíca médica e engenharia clínica do hospital Royal Hallamshire, na universidade de Sheffield, Inglaterra em 1985.

Depressão

   Segunda a organização mundial da saúde é atualmente a quarta causa de incapacidade no mundo. Estima-se ainda que em 2020 será a segunda perdendo apenas doenças cardíacas. Diante desta gravidade a EMT se torna acentuadamente importante, ainda mais que é um método totalmente não invasivo que livra as pessoas dotadas deste transtorno dos efeitos colaterais encontrados nos medicamentos. No entanto, é importante frisar que a EMT não serve apenas para a depressão, mas varios outros transtornos como parkinson, acidente vascular cerebral, enxaqueca e etc.a diferença é que a depressão por ter mais tempo de aplicação para sua remoção, tem-se um melhor prognóstico. Mas os avanços da EMT está cada vez permitindo que outros transtornos tenha o mesmo ou um prognostico melhor.


Para saber mais a fundo acerca deste importante tema, recomendo que assistam os vídeos abaixo do médico neurologista rafael higashi do centro médico atenas e do psiquíatra hélio borges pela associação brasileira de psiquiatria e psicoterapeuta em formação em gestão terapia e psicoterapia cognitiva.






       

Referências
Psique, revista- violência psicológica, dossiê estimulação magnética transcraniana  (2011) edição 71, ano VI

domingo, 24 de março de 2013

Neuroplasticidade__ Nossa capacidade de aprender

   Durante muitos séculos acreditava-se que nosso cérebro não era capaz de desenvolver novos neurônios após o nascimento. Este paradigma fez com que o mundo permanecesse durante séculos em estado pré-histórico. Mas graças à alguns homens que ousaram questionar a teoria vigente, hoje temos o privilégio de experimentar toda a regalia tecnológica devido à mudança de paradigma com relação ao cérebro. No início não foi fácil. Primeiro, faltava na época equipamentos e técnicas de pesquisa  que inviabilizava um estudo mais ponderado e preciso. As teorias eram mais baseadas em crenças pessoais e suposições. Segundo, o domínio que a religião exercia sobre os povos  cuidava de inviabilizar e demonizar qualquer tentativa de desenvolvimento, principalmente com relação ao corpo.  Mas depois de muitas guerras e discussões  temos hoje um novo conceito, que preconiza  a capacidade humana de adquirir novos conhecimentos. Sabe-se hoje, que aprender envolve a formação de novos circuitos e conexões neurais, sendo possível aprender em qualquer época ou idade.
   Neuroplasticidade   ou plasticidade cerebral, é a capacidade que nosso cérebro tem de construir novas conexões neurais e modificar suas estrutura através da associação entre o conhecimento que temos com novas informações  que surgem no ambiente. Essa capacidade de formar e reorganizar sua estrutura neural é que possibilita nosso aprendizado durante toda a nossa vida.
    Os caminhos ou rotas que vemos quando vamos numa fazenda ou roça, eram antes um excesso de matos. Mas a medida que as pessoas foram derrubando esses matos e passando por eles, formou-se um caminho limpo e viável para passar.




   Algo semelhante acontece quando nos expomos a uma nova informação. A exposição constante determina mudança significativas na estrutura neurobiológicas do nosso sistema nervoso, possibilitando a retenção definitiva da nova informação em nossa memória de longo prazo.
   O contrário também é verdadeiro, o desuso e o sedentarismo cerebral faz com que aconteça uma atrofia. É como se as pessoas deixassem de passar pelo caminho que foi formado e ele consequentemente se  tornasse inviável para passar novamente. É o que disse o neurocientista brasileiro miguel nicolelis na séria "cérebro-máquina de aprender, exibido no jornal da globo :  “Fazer só palavra cruzada não é a solução, mas usar e manter o cérebro sendo desafiado continuamente, intelectualmente. É quase como músculo. Se você para de usar o músculo, tem uma atrofia. O cérebro é muito assim”.

Para fechar o post de hoje eu recomendo que você assista os vídeos abaixo incluindo o primeiro episódio da série: cérebro- máquina de aprender do jornal da globo:















quinta-feira, 21 de março de 2013

A atenção no processo de aprendizagem




  À atenção é uma das  prerrogativas humana mais importante. E em função desta importância, à atenção está no escopo de pesquisa de todos os estudiosos da mente.
   Intuitivamente, todos sabemos o que é atenção. Sabemos que prestar atenção é concentrar nossa energia mental em um único assunto ou tarefa, deixando outras coisas em segundo plano. Entretanto, este conhecimento intuitivo não garante a otimização deste processo cognitivo em favorecimento do aprendizado. Para o escopo de otimização da aprendizada é necessário entender o processamento da atenção a partir do conhecimento das bases neurobiológicas da atenção, ou seja, como e quais circuitos cerebrais são ativados no momento em que concentramos nossa atenção numa determinada tarefa ou assunto. Isso se torna muito relevante na aplicação pedagógica. Sendo portanto, muito importante para professores, pais e profissionais afins.


Estado de vigilância e alerta

   Não tem como falar em atenção sem falar em nível de vigilância e alerta em que o cérebro se encontra em determinada situação. Este aspecto é importantíssimo na manipulação da atenção. No entanto, quando este nível de vigilância está no extremo, à atenção de outros processos cognitivos são sobremaneira prejudicada. Mas a boa notícia, é que nosso cérebro é dotado de um sistema funcional que regula os níveis de vigilância. E o mais importante circuito deste sistema é denominado locus ceruleus (local azul devido sua coloração azulada). Fica situado no mesencéfalo, uma parte do encéfalo logo abaixo do cérebro. O locus ceruleus é o principal transmissor da noradrenalina, um neurotransmissor muito utilizado na estimulação de um neurônio para o outro.Quando a noradrenalina é liberada observa-se  um aumento na detecção de estímulos e na capacidade de resposta rápida. E assim a noradrenalina controla o estado de alerta e vigilância, evitando como já foi falado, as consequências negativas de um estado de vigilância extremista.

Locus ceruleus (local azul)


Circuito orientador

Se você estiver concentrado em qualquer outra coisa e alguém em um grupo próximo citar seu nome, sem que você perceba como, mudará rapidamente seu foco de atenção e se posicionará melhor para ouvir ou ver melhor sobre o que se refere.
Neste exemplo, a primeira coisa que acontece é à ativação de um circuito orientador localizado no córtex do lobo parietal. Esse circuito permite o desligamento  de um foco atencional e desloca à atenção para um  outro ponto, ao mesmo tempo também em que faz uma espécie de ajuste fino para que a percepção do novo estímulo seja melhor apurado. Dependendo do estímulo, esse circuito previlegia um sistema sensorial ao invés de outro. Como exemplo, pode previlegiar a audiçao em vez da visão.


circuito executivo

Este circuito, nos ajuda a manter a atenção por muito tempo.Além de ser também inibidor de estímulos distraidores. Localiza-se em uma area do córtex frontal: a porção mais anterior de uma região conhecida como giro do cíngulo.
   Outra importante função deste circuito, é que ele está estreitamente relacionado com a aprendizagem consciente.  No giro do cíngulo, podemos identificar duas areas diferentes : uma que controla  e regula a atenção aos processos emocionais.E outro que controla e regula os processos  cognitivos.
   Uma lesão na região do giro do cíngulo é uma das causas do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH)

Local do giro do cíngulo no córtex frontal

Motivação

   Todos nós temos  nossas preferências  por algumas coisas em detrimentos de outras. Essas preferências e interesses é que nos faz querer focar e permanecer por longo tempo com a atenção em determinadas coisas. Podemos observar isso, quando estamos passando pela rua em frente a um bar com a tv ligada. Você talvez nunca pararia ou entraria nesse bar a não ser por causa daquela reportagem que você tanto queria assistir  ou o gol  que acabou de acontecer de seu time preferido.
   Nossa atenção surge mais facilmente quando os estímulos a nossa volta faz parte do nosso universo de preferências. Quando os estímulos se encaminham desta forma, nos sentimos motivados a parar para prestar atenção nos que estamos vendo ou ouvimos. No entanto, muitas vezes  não nos sentimos motivados pelas mesmas coisas. A motivação para prestar atenção está estreitamente ligado com a nossa historia  de vida. Uma criança que é privada de entretenimento e carinho dos pais  terá motivações completamente diferente de uma criança que tem todas essas coisas a sua disposição a todo momento. Um adulto que durante sua infância nunca foi incentivado a ler, possui motivação e consequente atenção totalmente divergente daquele adulto que sempre foi incentivado a leitura e que sempre tem  sua atenção despertada quando o assunto é livros.
   Diante dessas obervações, é fundamental destacarmos  o papel de pais e professores na educação de filhos e alunos. O professor que possui estes conhecimentos acerca de como o cérebro processa e decodifica as informações, saberá sem sombra de dúvidas estabelecer e preparar o ambiente de aulas que irão ativar circuitos cerebrais e  farão com que seus alunos se sintam motivados a focar sua atenção nas informações  que estão sendo transmitidos.Neste aspecto (infelizmente) nosso sistema de educação precisa  ser reavaliado. Os padrões educacionais estão obsoletos  em um tempo em que a tecnologia surge e se transforma com velocidade supersônica. Esta deficiência explica porque a grande maioria dos alunos de hoje  estão mais interessados em videos games e internet do que seu professor ou professora tem para falar.                              

   Pensar sobre esta questão é necessário e precisa ser aplicado  agora. É a neurociência em benefício da educação


fonte: Neurociência e educação: como o cérebro aprende  Cosenza, Ramon M.
       
       












sábado, 9 de março de 2013

Expressões númericas e sua memória___ Lembra como resolve?

   Navegando um pouco pelo site Neurociências em benefícios da educação encontrei um teste para memória  muito interessante. Apesar de todos nós já termos aprendido sobre expressões numéricas lá por volta do ensino fundamental, na  verdade é um desafio para nossa memória. O que deixa o desafio mais atraente, é que inicialmente tendemos a subestimar o problema.



 Talvez, subestimando o desafio você tenha respondido 1

Mas quando recordamos as regras de resolução de expressões numéricas vemos que:


Com base nisso, nos surpreendemos com a resposta: 7


segunda-feira, 4 de março de 2013

Nosso cérebro é fascinante

 


Não tem mais como negar___ o cérebro humano é o patrimônio mais rico e poderoso que um ser humano pode ter. Esta importância tornou-se acentuada à medida que o próprio ser humano descobriu que tudo que
ele criava não era nada mais que uma extensão do que existia em seu próprio cérebro. Afinal de contas, é verdadeiro o pensamento que diz  que  "a criatura nunca será maior que seu criador". A maquina mais sofisticada que conhecemos, não chega nem perto de se comparar com a imensidão super, mega e ultra sofisticada da fonte que lhe deu origem.
   A tecnologia  existe a pouco menos que 100 anos e já mostrou ao mundo seu surpreendente repertório. Na verdade, um verdadeiro "arsenal" pronto para atacar qualquer campanha anti-desenvolvimento. Diante desse quadro, é impossível não nos rendermos diante do progresso tecnológico. Um progresso que  merece  honra e admiração. Entretanto, essa tecnologia tão fascinante, é filha de uma estrutura muito mais poderosa e  complexa que faltariam palavras para descrever sua beleza contagiante.
   O fato do cérebro humano está no foco de todas as ciências biológicas, evidência de maneira simples que existe um "universo" infinito a ser explorado. Significando, que não existem limites para descobertas cada vez mais fantásticas.O único limite é a falta de curiosidade e  à ausência da vontade de aprender.
   Este fascínio transborda, quando paro para analisar os circuitos cerebrais em funcionamento.Isto é  possível graças ao surgimento e avanço da neurociência . Com isso, é possível saber por exemplo,  que o ato de você está lendo estas palavras envolve  à ativação de vários circuitos neuronais ligados á visão. A leitura como um estímulo visual é levado pelas vias ópticas até o córtex cerebral (a camada mais externa do cérebro) onde  as palavras são reconhecidas (torna-se consciente) sendo finalmente conduzida até a área de wernicke (região do cérebro responsável pelo conhecimento, interpretação e associação das informações).Nesta região, a palavra escrita é por fim decodificada.
   Outra coisa fascinante é o que acontece quando estamos diante de uma situação que nos inflige medo (real e imaginário). Nosso corpo se prepara de uma maneira impressionante para uma resposta de luta ou fuga. A amígdala   responsável por acionar o botão do pânico envia em forma de impulsos nervosos mensagens ao  hipocampo. O hipocampo neste caso, atua como o despertador da parte superior das glândulas suprarrenais. Essas glândulas produzem e enviam o hormônio cortisol (conhecido como hormônio do estresse). A função do cortisol neste caso é aumentar rapidamente a glicose sanguínea para servir como uma energia extra. E a medida que a situação estressante é interpretada como iminente e acentuada, as glândulas suprarenais aumenta sua produção com secreção para estimular o músculo do coração. O coração então, começa a bater mais rapidamente devido ao aumento da velocidade de bombeamento. Algumas artérias também se contraem diminuindo desta forma o suprimento de sangue. O que permite ir mais sangue para os músculos para a fuga ou o enfrentamento. E tudo isso que acabei de explicar é o mínimo do que acontece quando estamos diante de situações de estresse, levando o corpo a usar sua sobrecarga de energia para evitar o desastre. Mas é importante frisar que nem sempre reagimos desta forma diante de situações reais. Nosso cérebro as vezes quer tanto nos proteger que passa a ver perigo em  qualquer situação que pareça realmente ameaçador. Por essa razão, primeiro reagimos ao que é ou ao que parece, só para depois termos a real consciência do que realmente é. Acontece que a parte consciente processada no córtex cerebral, demora mais para chegar (falarei especificamente sobre isto em outro post).
    Existe tantas coisas para falar sobre o cérebro que uma década seria pouco. E só para você ter mais ideia do potencial do nosso cérebro, um estudo publicado pela revista superinteressante cita uma estimativa de cientistas da  universidade stanford de que se fosse possível criar um computador com o mesmo número de circuitos do cérebro, ele consumiria uma quantidade absurda de eletricidade de aproximadamente 60 milhões  watts por hora. Segundo esta estimativa, isto equivale a quatro usinas de Itaipu trabalhando simultaneamente superinteressante.
   Estas são apenas algumas resumidissímas observações acerca deste fascinante  e hiper inteligente orgão de 100 bilhões de neurônios, capaz de processar as informações numa velocidade de aproximadamente 350 km de um neurônio pra outro. E você e nós todos não precisamos invejar ninguém. Afinal de contas, temos um a nossa disposição para ser usado a qualquer hora.